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domingo, 12 de setembro de 2010

Santidade por Gratidão - Rm 12. 1 - 2

A santidade é necessária para ver a Deus. Como poderemos estar diante de um Deus santo, sem sermos santos? O problema é querer ser santo sem ter consciência da salvação unica em Jesus. Se assim fazemos, o caminho da santidade sempre será um fardo impossível de ser carregado. E como conseqüência disso não veremos a Deus. Os v. 1 e 2 do cap. 12 nos mostra o motivo para vivamos em santidade e como viver em santidade.

O apóstolo começa com um pedido de atenção de Paulo dizendo: Rogo-vos, pois, irmãos. O verbo rogo vem do grego parakale,w 1. Parakaleo (parakalew). Denota literalmente. clamar ao lado de alguem, e de dai chamar o auxilio de alguem. tem vários sentidos de significado, como confortar, consolar, exortar, chamar, além de seu significado de rogar. Logo em seguida ele dá um motivo pelo qual se deve atender o chamado, que é algo extramamente convincente. Esse motivo é descrito como as misericórdias de Deus. Mas, quais misericórdias? – As misericórdias de Deus são tudo aquilo que Paulo apresentou nos capítulos anteriores (1 – 11). Basicamente a nossa justificação pela fé (3. 24, 25), ou seja nossa salvação em Jesus Cristo, que se manifesta de forma imerecida a nós que estavamos condenados eternamente pelo nosso terrível pecado.

Diante do simples e contundente argumento, não deixando margem para que se resista a exortação que Paulo irá fazer. Ele faz um chamado a uma vida consagrada, ou seja, para que apresentenmos o nosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Em vista de tudo o que Deus fez por nós, porque não viver de acordo com aquilo que Ele requer de nós? Por que não viver em Santidade? Apresentando o nosso corpo em sacrifício, não como antes que eram oferecido sacrifícios de animais, agora é oferecido o nosso próprio corpo em sacrifício. Um sacrifício de um corpo não para morte, mas para uma vida em Cristo Jesus. Uma vida separada através. Uma vida que seja agradável a Deus. Vivendo assim prestamos um culto constante a Deus, que é lógico, razoável e aceitável em sua presença. Qualquer outra maneira de viver não é aceita por Deus.

Mas o apostolo não só diz que devemos ter uma vida consagrada, ele diz como ter uma vida consagrada. Em primeiro lugar mostra o que se deve evitar - E não vos conformeis com este século, - Temos uma tendência natural par a imitar o que é mal. Não conformar com este século é não olhar para este mundo com o desejo de ser como o mundo. I Co 7. 31. A separação das coisas pecaminosas deste nos levará a não ter a forma deste mundo. Em segundo lugar mostra o que fazer - mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, - É uma transformação continua, pelo poder do Espirito Santo que renovou as nossas mentes e pelo nosso ativo empenho em transformar. Uma transformação que vem do interior para o exterior. Em terceiro lugar o resultado de uma vida em santidade nos leva a ser direcionados por Deus - para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. – Seguindo uma vida separada e transformada entenderemos a vontade de Deus para nós. A vontade boa, agradável e perfeita. Teremos prazer em fazer a vontade de Deus.

Procurar santidade exterior sem ter consciência do que Deus fez por nós não nos leva a presença de Deus. Para uma vida de santidade é necessário crer em Jesus, aquele que nos deu a salvação, e saber que não mereciamos, porque eramos pecadores condenados, homens maus que odiavam a Deus (Rm 1 - 11). Viver diariamente uma vida de santidade que agrada a Deus é fruto de gratidão pela misericórdia concedida a nós, essa é a motivação certa. Viver em santidade não é um fardo como muitos pensam. Viver em santidade é bom, é agradável e traz plena satisfação (Rm 12 - 16).

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