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domingo, 20 de novembro de 2011

NADA TEMEREI


O salmista Davi no salmo 23, um de seus mais conhecidos salmos, confronta um dos mais conhecidos sentimentos do ser humano, o medo. O cenário descrito por ele é de um lugar profundo, inundado pela escuridão da morte, dando a sensação de que naquele lugar a única certeza que se tem é que não há mais esperança de vida. E isso acontece na vida de Davi, um servo de Deus. Ele tem a consciência de que passar pelo ``vale da sombra da morte´´ é uma possibilidade real. Mas ele diz ainda que eu tenha que passar por dias escuros como a morte, eu não temerei. Mas ele não diz que não temerá por causa da sua posição como o grande rei de Israel ou por ser um excelente compositor de salmos. A sua certeza de não temer não tem nada a ver com o que ele é ou desempenha, mas por algo que é completamente mais poderoso e perfeito do que ele, o Eterno Deus, que é o seu pastor que está constantemente ao seu lado. Deus é aquele que nos guarda quando passamos pelo vale da sombra da morte. Por isso, quando você estiver em dias como esse, não procure em você mesmo as forças e esperança, procure em Deus ai você sentirá que poderá passar por esse vale vencendo o medo, porque Deus é quem venceu até mesmo a própria morte através do seu filho Jesus, por isso podemos dizer: Não temerei

Pr. Geazy Liscio

sábado, 27 de agosto de 2011

Fogueira, Discipulo e Missão

Em uma noite muito fria no meio da floresta, alguns homens que reuniram-se para caçar estão preparando-se para jantar antes de sair para caçar. Um dos homens ficou responsável por montar a fogueira. Em poucos instantes ele diz a todos: Pronto, terminei, onde está a comida para ser esquentada. Quando todos olham para a fogueira o que eles vêem é uma foto colorida de uma fogueira. É claro que ninguém em condições mentais saudável utilizaria uma foto de uma fogueira para substituir uma fogueira real, pelo simples fato de nunca uma foto fará aquilo que uma fogueira faz. Ela nunca aquecerá o ambiente, nunca assará uma carne, no máximo terá a aparência de uma fogueira, mas jamais será uma fogueira.

O que isso nos ensina sobre discípulo e missão? Muito! Jesus ao dar as últimas instruções ao seus discípulos antes de ascender ao céu, dá uma missão àqueles discípulos: que fizessem outros discípulos em todas as nações (Mt 28. 18 – 20). E foi justamente isso o que eles fizeram, cumpriram a missão. Logo depois lemos no livro de Atos dos Apóstolos que os discípulos que os Apóstolos fizeram foram dispersos para as regiões vizinhas (At 8. 1). Depois disso o Apostolo Paulo e Barnabé levaram o evangelho para outras nações vizinhas (At 13. 1 – 4). E assim sucedeu ao longo dos anos que se seguiram depois que Cristo deu uma missão aos seus discípulos. Discípulos de Cristo são enviados para cumprirem a missão de fazerem outros discípulos de Cristo. Fazer outros discípulos faz parte da essência do ser discípulo de Cristo. É como uma fogueira que tem por característica aquecer. Não ter o desejo de fazer outros discípulos descaracteriza o ser discípulo de Cristo. Existe esse desejo no seu coração? Ou você se satisfaz com simplesmente ser uma foto de um discípulo? Que não cumpre a missão que um discípulo deve cumprir.

Em Cristo Jesus, aquele que nos deu uma missão

Pr. Geazy Liscio

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram...

Em I Co 2. 9 lemos o texto tão conhecido: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. (Cf. Is 64. 4) Muitos com o desejo de que seus olhos vejam coisas maravilhosas de acordo com o padrão deste mundo, tomam esse versículo isolado de seu contexto e reinvidicam todo tipo de ``promessas´´, e saem dizendo que nós veremos e teremos coisas preparadas pelo próprio Deus. Essa interpretação errada e descontextualizada nos leva perder completamente de vista o real tesouro desse versículo. O Apostolo Paulo está escrevendo nesse versículo sobre o maior de todos os tesouros, Cristo Jesus (I Co 2. 2). Aquilo que para os homens deste mundo é loucura (I Co 1. 23) para nós é salvação. Uma verdade tão simples, porem de profundidade infinita porque a nós nos foi revelada a própria mente de Deus pelo seu Espirito para que enxergássemos a Cristo Jesus (I Co 2. 10). É isso que Deus tem preparado para nós, aqueles que o amam. Alguns ao escutarem uma explicação tão natural, irão preferir a interpretação de que temos as promessas de coisas materiais e físicas, e isso é mais uma prova de que Cristo Jesus não é o seu tesouro mais precioso e sim as coisas deste mundo. O que os seus olhos estão procurando enxergar? Se a sua resposta mais sincera não for JESUS, você vive uma grande ilusão que revela a sua perdição. Se a sua é JESUS, você é a pessoa mais feliz que alguém pode chegar a ser.

Em Cristo Jesus

Pr. Geazy Liscio

sábado, 14 de maio de 2011

JESUS CRISTO: O DEUS-HOMEM


A cerca de 2000 anos em uma cidade chamada Bélem (Mt 2.1), uma cidade pequena, onde a placa de ``boas vindas´´ dividia o espaço com o desejo de ``boa viajem´´. Em um abrigo de animais (Lc 2. 12), não muito diferente dos que encontramos hoje em dia. Nascia um menino chamado Jesus, nasceu da mesma maneira como todas as crianças daquela época nasciam, de parto normal. Esteve no ventre da sua mãe o mesmo período que qualquer bebe requer estar até o dia que estiver pronto para nascer. Em fim, teve o mesmo nascimento e da maneira mais humilde possível. E Jesus cresce como todas as crianças, brincando, aprendendo, chorando, se divertindo e fazendo amigos (Lc 2.52). Quem olhasse para Jesus sentado com outras crianças não poderia dizer que havia algo mais do que um menino obediente e extremamente inteligente, o filho que todo pai desejaria ter (Lc 2. 47). Porem havia uma diferença entre ele e todos os demais seres humanos de sua época, dos que viveram antes dele e dos que ainda iriam nascer. O seu pai era Yaweh, o próprio Deus (Mc 1. 11). Mas à diferença dos Mitos Gregos que ensinavam que os deuses tinham filhos humanos, que eram semi-deuses, Jesus era Deus. Era o Emanuel, que quer dizer ``Deus conosco´´, Deus havia tomado a forma de um ser humano, e não apenas repousou um espírito divino sobre ele. Em Jesus a natureza humana e a natureza divina se fundiram completamente, sem ter condições de separar uma natureza da outra. A sua presença entre os humanos como humano não foi algo simplesmente por capricho, havia um propósito eterno, resgatar homens e mulheres para a Glória de Deus. Os mesmos que em Adão haviam rejeitado a Deus escolhendo o pecado e a morte. Mas existe, um incompreensível amor da parte de Deus por aqueles que o haviam rejeitado e eram merecedores da justa aplicação da justiça de Deus (I Co 15. 22). Mas, era necessário que um homem conseguisse vencer o pecado e a morte, quem conseguiria? Ninguem! Deus envia um anjo a uma adolescente virgem e diz que ela seria mãe de um menino, e esse menino era o filho de Deus a luz para os homens (Mt 1. 21). Deus, aquele que pode todas as coisas se torna homem, para que homens e mulheres possam estar diante de Deus. Jesus Cristo, o Deus-homem fez o que nenhum homem teria a capacidade de fazer, vencer o pecado e a morte numa cruz e receber a justa aplicação da justiça de Deus (Jo 19. 30). É por isso que Jesus tinha que ser totalmente humano e totalmente Deus.

``E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.´´ Jo 1. 14


http://www.youtube.com/watch?v=Gooow9V1Qw0




terça-feira, 22 de março de 2011

O meu perdão e o perdão de Deus


Domingo 20/03 começamos a serie de Pregações: ``Guarda o Teu Coração´´ neste domingo meditamos sobre o tema: ``O meu perdão e o perdão de Deus´´ Segue abaixo uma parte do meditação.

C. S. Lewis certa vez disse: "Todos dizem que o perdão é uma idéia maravilhosa até que elas possuam algo para perdoar." Isso é uma grande verdade, admiramos o conceito do Perdão, mas temos imensas dificuldade para colocar em pratica o perdão. Na Bíblia a inúmeras passagens que nos incentiva ao perdão, e em uma dessas passagens vemos o Apostolo Paulo se dirigindo a Filemom (Carta de Paulo à Filemon) dizendo que ele deveria receber a seu escravo Onésimo. Provavelmente Onésimo havia roubado a Filemon, fugido para a longe, deixando para trás o prejuízo para o seu Senhor. Paulo em algum momento de sua vida encontra a Ónesimo, prega o evangelho de Jesus para ele e assim Ónesimo experimenta uma transformação radical em sua vida.

O pedido de Paulo é para que os erros do passado fossem perdoados. Então Paulo incentiva a Filemom receber a Ónesimo em nome do Amor (v. 9) o mesmo amor que Filemom demonstrava aos crentes de sua igreja (v. 5) e ao próprio Paulo (v.7). Jesus Cristo nos diz: Mt 5. 46 Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo?O desafio para Filemom era amar aquele que lhe havia traído a sua confiança. Amar os que nos fazem bem, é fácil... difícil é amar e perdoar aqueles que nos fizeram mal. Amar os que nos amam, é de conformidade à nossa natureza de amor a nós mesmo, amo aos que me amam! Logo, não perdôo aqueles que me colocaram em segundo plano, esse é o raciocínio natural do homem. O argumento de Paulo é: Filemom, amar aos santos de sua igreja, é fácil, amar a Paulo é fácil, extenda o alcance do seu amor e perdoe a Filemom. Que lição temos diante de nós! Essa expressão de amor é vista claramente em Deus, ele nos amou primeiro (I Jo 1. 10 – 11, 19),quando nos ainda descumpríamos os seus mandamentos, quando não considerávamos a sua vontade para as nossas vidas, e mesmo assim nos amou e nos perdoou em Jesus Cristo. O amor de Deus por nós, deve nos inspirar para que também perdoemos em nome do amor.


Perdão - Luiz Arcanjo

Venha participar conosco da Serie de Pregações ``Guarda o teu Coração´´. Todos os Domingos às 18:30 Hs. Veja o cronograma das Pregações.

20/03 - O meu perdão e o perdão de Deus - Fm 8 - 20

27/03 - Eu ou a Cruz? - Mt 16. 24 - 28

03/04 - Partidarismos e Favoritismos? - I Co 1. 10 - 17

10/04 - Pré-julgamentos e Preconceitos - Mt 7. 1 - 5